Rondônia agora faz parte do Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas (CNPD), sistema lançado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública no fim de agosto. A ferramenta reúne dados de todo o país e promete agilizar as investigações, ampliando as chances de reencontro entre famílias e pessoas desaparecidas.
De acordo com a Polícia Civil de Rondônia, desde 2023 já foram integrados ao sistema 3.612 registros de desaparecimento, feitos por meio do Procedimento Policial Eletrônico (PPE). Desse total, 254 já foram atualizados como “localizados”, o que reforça a importância da integração.
O governador Marcos Rocha destacou que a adesão ao CNPD representa um marco para a segurança pública. “Essa ferramenta vai garantir respostas mais rápidas às famílias, reforçando nosso compromisso com a defesa da vida e dos direitos humanos”, afirmou.
O secretário adjunto da Sesdec, Hélio Gomes, ressaltou que o sistema conecta automaticamente os boletins de ocorrência. “Isso agiliza as investigações e amplia as chances de localização. Rondônia está preparada para atuar de forma eficiente e segura”, disse.
Participação da sociedade é essencial
A população também pode ajudar. Quem reencontrar um familiar desaparecido deve informar a polícia, entregar fotos acompanhadas de autorização de uso de imagem e registrar boletins de ocorrência sem esperar 24 horas.
Outro recurso importante é a coleta gratuita de DNA de familiares, feita pela Politec durante todo o ano. O material vai para o Banco Nacional de Perfis Genéticos, aumentando as chances de identificação.
O acesso ao portal público de desaparecidos já está disponível no site oficial do CNPD.
Resumo jornalístico 03/08/2025
Imagem: Frank Nery
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