A história do casal Silvani Alves Ferreira, 52 anos, e Maurício Gomes da Conceição, 51, do município de Alta Floresta d’Oeste, ilustra o impacto das políticas públicas na cafeicultura rondoniense. Com apoio do Governo de Rondônia, o que começou como uma lavoura modesta se transformou em uma trajetória de sucesso.
Do esforço à conquista
A antiga carretinha, que levava a produção de café até a feira da cidade, hoje é símbolo da luta superada. O casal conquistou uma nova propriedade, veículos, a casa própria e ainda custeia a faculdade de medicina da filha — tudo com a renda do café.
No início, o cenário era de dificuldades. Maurício chegou a vender a moto para comprar a propriedade rural, enquanto Silvani cuidava da lavoura sozinha.
Apoio do governo foi decisivo
A virada veio com a atuação da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e da Emater-RO, que proporcionaram assistência técnica contínua e programas como o Plante Mais, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e capacitações técnicas.
“O governo, através da Emater, nunca deixou a gente só”, afirmou Silvani. O casal cultiva atualmente 3,5 mil pés de café clonal e integra programas que estimulam a produção sustentável e lucrativa.
Rondônia se destaca no cenário nacional
O governador Marcos Rocha destacou os avanços da cafeicultura no estado, que já é o 5º maior produtor de café do Brasil e o 2º na produção de robusta. A exportação saltou de US$ 66,8 mil em 2019 para US$ 130,9 milhões em 2024. “Estamos caminhando lado a lado com os produtores”, disse o governador.
Rondônia também obteve a Indicação Geográfica (IG) para o café robusta e está investindo em programas de valorização da produção.
Nova sede da Emater em Alta Floresta
No dia 10 de julho, o município ganhou uma nova sede da Emater, com estrutura moderna, acessível e preparada para melhor atender os produtores. A unidade está localizada na Av. São Paulo, nº 4.106, Bairro Santa Felicidade.
Principais ações do governo para a cafeicultura
-
Concafé: Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café;
-
Projeto Degusta Café Robustas Amazônicos 80+;
-
Distribuição de mudas clonais (Plante Mais);
-
Proampe Agro: microcrédito rural com juros baixos;
-
Pró-Café: incentivos fiscais à industrialização;
-
Rota Turística do Café: valorização do turismo rural;
-
Rede Estadual de Avaliação de Clones de Café (com a Embrapa);
-
Missões internacionais de promoção (como o Taste and Feel Rondônia Coffee Fest, em Londres);
-
Lei nº 5.722/2024: Reconhecimento do Café Robusta Amazônico como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado.
Um legado de sabor e resistência
Hoje, mais de 17 mil famílias vivem da cafeicultura em Rondônia. Os “Robustas Amazônicos” são reconhecidos por seus sabores doces, frutados, com notas de chocolate, caramelo e floral, representando um café suave e marcante.
Resumo jornalístico 17/07/2025
Imagem: Frank Néry
Leave a Reply